30.12.09
2.6.09
Bodypainting
A pintura corporal é a expressão literalmente viva da união das artes plásticas com a anatomia humana, onde uma e outra se integram para retratar o belo. Esta arte está bastante difundida em países como a Austrália, a Alemanha e a França, onde existe um concurso muito valorizado pelos artistas que se dedicam a essa pintura.
Na opinião do artista plástico paulista Beto França, a pintura corporal, também chamada de maquiagem artística (ou body painting, em inglês), transforma cada parte do corpo em um elemento da obra, cujo resultado é a beleza do todo.
Beto França é um artista que fez o caminho das artes plásticas para a maquiagem artística. Quando criança gostava de desenho, fez escola para aperfeiçoar os traços e depois foi cursar na faculdade de Belas Artes.
O artista explica que a maquiagem artística é diferente da maquiagem de caracterização (teatro, cinema ou TV) principalmente porque a preocupação não é de transformar uma pessoa em personagem, mas sim causar um efeito visual, uma expressão do belo. A pintura corporal deriva, segundo Beto França, dos efeitos plásticos obtidos com elementos visuais como linha, forma, cor, volume e textura, assim como dos princípios de organização, composição, equilíbrio, harmonia, ritmo e movimento. Além disso, segundo o artista, o domínio da técnica do desenho é uma das ferramentas fundamentais para a execução desse trabalho.
Na pintura corporal, o maquiador explora a sensibilidade e a criatividade em conjunto com técnicas de composição artística, o desenho, a pintura e produtos cosméticos específicos, adequados à prática dessa arte. Antes de existirem os recursos de hoje, uma das maneiras que os artistas usavam para resolver a questão das tintas para o corpo era misturando pasta d'água com corante para alimentos, ou óleo para bebê ou de amêndoas com pigmentos.
As maquiagens de pintura corporal devem ser feitas com pasta d’água neutra, portanto atóxicas, e os pigmentos de origem comestíveis. Um inconveniente da pintura corporal, principalmente do ponto de vista do artista, que quer ver suas obras eternizadas, é que ela é uma arte efêmera. Demora horas para ser concebida, esboçada no papel, materializada na anatomia humana e, se não for registada em forma de imagem fotográfica ou cinematográfica, ninguém mais poderá admirá-la.
Além de expressão da arte e do uso prático em publicidade e eventos, a pintura corporal tem vindo a ser procurada, por exemplo, pelo companheiro ou companheira que quer dar-se de presente num aniversário de casamento.
30.5.09
Susan Boyle inspira episódio de "Os Simpsons"
A escocesa que se transformou num fenómeno de popularidade depois de ter participado num programa britânico de caça-talentos foi a fonte de inspiração para um episódio dos ‘Simpsons’
O episódio da popular série de animação que retrata uma família norte-americana inspirado em Susan Boyle vai chamar-se Springfield´s Got Talent (Springfield tem talento), em alusão ao nome do programa que catapultou a escocesa para a fama, o Britain´s Got Talent.
No episódio, o pai, Homer Simpson, apresenta-se à versão animada do jurado Simon Cowell e diz: "O meu nome é Homer Simpson, tenho 39 anos e, bem, nunca fui beijado", à semelhança do que disse Susan Boyle, na presença do verdadeiro Simon Cowell, antes de surpreender todos com a sua voz.
Homer Simpson acrescenta ainda: "O meu sonho é ser um grande cantor, como Susan Boyle".
Esta não é a primeira vez que Susan Boyle serve de inspiração a séries de animação. A primeira foi um episódio de South Park.
fonte: visão
21.5.09
Riscos e Rabiscos soltos...
Aqui vos deixo muita côr para pintarem ideias, momentos, e porque não pedras ou telas?! ;-)
Se quiserem que eu tenha um misticismo…
Se quiserem que eu tenha um misticismo, está bem, tenho-o
Sou místico, mas só com o corpo.
A minha alma é simples e não pensa.
O meu misticismo é não querer saber.
É viver e não pensar nisso.
Não sei o que é a natureza: canto-a
Vivo no cimo dum outeiro
Numa casa caiada e sozinha,
E essa é a minha definição.
Poema de Alberto Caeiro
16.5.09
Influências artísticas da Art Nouveau e da Art Déco na Saboaria e Perfumaria Portuguesa “Confiança”
HISTÓRIA
A Saboaria e Perfumaria Confiança foi fundada em Braga, Norte de Portugal, a 12 de Outubro de 1894, por Silva Almeida e Santos Pereira.
Inicialmente especializada no fabrico de sabão do tipo offenbach, rapidamente se criou uma associação a qualidade aos produtos da Confiança. Tal permitiu atingir uma reputação invejável. A empresa vendia sobretudo em Portugal e nas então colónias Portugueses.
No início do século XX, os produtos de Perfumaria e Cosmética usados na altura eram maioritariamente importados, não havendo capacidade e domínio do sector em Portugal.
A reputação alcançada no sabão, permite à Confiança emancipar-se e inverter tal situação. É desta forma que empresa surpreende o mercado com produtos de cosmética de elevada qualidade, fabricados em Portugal. Em 1910 são desta forma lançadas as primeiras marcas próprias, com designs e fórmulas originais adaptadas. Sinal de qualidade e de reconhecimento que permitiu, juntamente com o fim da 1ª Grande Guerra, um novo período de forte expansão na Confiança, e que se traduziu no desenvolvimento de negócios, no aperfeiçoamento técnico dos aspectos produtivos e na conquista de novos mercados. Assim se concretiza a ampliação das instalações fabris, que incluem uma tipografia e uma cartonagem, onde se produziam todas as embalagens.
Em 1919, a gama de produtos produzidos e comercializados pela Confiança extendia-se a sabonetes perfumados, finos, transparentes, pó de arroz, águas de colónia, sabonetes medicinais, extractos extrafinos e óleos provenientes das então colónias Portuguesas.
A partir de 1920 a presença dos produtos Confiança atingia já todo o território nacional incluindo as ilhas dos Açores e da Madeira. A investigação e o desenvolvimento dentro da Confiança culmina com o registo de várias patentes de processos de fabrico e formulações químicas.
Em 1928 fabricavam-se cerca de 150 marcas diferentes de sabonetes, pó de arroz, cremes, pastas dentríficas, stiques de barbear, águas de colónia, loções e essências.
Nos anos 80 a Confiança começa a desenvolver novos cosméticos, adaptando fómulas e oferecendo outras novas, em especial nas formas líquidas de gel de banho e champôs perfumados, como resposta aos novos estilos de vida que se começam a impôr e ao pedido incessante de novos produtos por parte dos seus clientes.
Em finais de 2005, encontrando-se em situação financeira debilitada, a empresa foi adquirida por uma capital de risco portuguesa. Com a re-organização e investimento como acções prioritárias, foi já possível concretizar a certificação pela ISO 9001:2000, tornando-se assim na única empresa do sector que vê reconhecidos os seus métodos de produção e produtos.
A melhoria dos produtos existentes, em termos de embalagem e de oferta, assim como o desenvolvimento de novos, têm vindo a ser uma constante na Confiança. Respeitando sempre as origens e os métodos tradicionais, passados entre gerações.
As influências artísticas da Art Nouveau e da Art Déco que se fizeram sentir nos anos 20, estão ainda bem patentes nos produtos clássicos da Confiança. Reflectindo-se, por exemplo nos originais cunhos usados para dar forma aos sabonetes. Este foi e continua a ser um passo importante de todo o processo de criação e desenvolvimento dos novos produtos. A combinação da forma, às características do sabonete e à embalagem, é uma arte na Confiança passada entre gerações. Assim se conserva toda a sua essência.
14.5.09
Ausência, de Pablo Neruda
Mal te deixo,
Continuas em mim, cristalina
Ou trémula,
Ou inquieta, por mim mesmo ferida
Ou cumulada de amor, como quando os teus olhos
Se fecham sobre o Dom da vida
Que sem cessar te entrego.
Tela intitulada “Ausência”, de L. Russo
Meu amor, encontrámo-nos
Sedentos e bebemos
Toda a nossa água e todo o nosso sangue,
Encontrámo-nos
Com fome
E mordemo-nos
Como o fogo morde,
Deixando-nos em ferida.
guarda a tua doçura.
Eu te darei também
Uma rosa.
Rosa de Dali, poema de Pablo Neruda
12.5.09
10.5.09
Sabonete “Fado”
Fado cantado pela Fadista Ginha em homenagem ao sabonete “Fado” produzido pela Fábrica “Confiança Portugal”:
“Zanguei-me com o meu amor
Não o vi em todo o dia
À noite, ao entrar em casa
Invadiu-me a nostalgia.
Aquele quarto vazio
Fez aumentar meu sofrer
Com a alma amargurada
Não podia adormecer.
Tantei esquecer meu penar
e p'ra acalmar minha dor
Tomei um banho, fruindo
Do sabomete o odor
A paz começou a vir
Meu coração sossegou
Por fim, deixei-me dormir.
Meu bem dormia a meu lado;
Magia de um sabonete
Que dá pelo nome de "Fado"-
Curiosidade:
Oprah escolhe o Sabonete de Cereja da Confiança para um dos seus cabazes de Natal.
Para mais informações acerca dos produtos "Confiança" www.confiancasoaps.com