Luis A. nasceu em 1953, em Cascais, Portugal. É diplomado pelo IADE, Lisboa. Ilustrou capas de livros de grandes autores nacionais e internacionais (Criativo da Portugália Editora, 1977/81). Colaborou em equipas de Projectos de Interiores e Arquitectura. Participou em importantes Bienais de Arte, encontros de Arte Postal e Acções de Solidariedade. Desde 1983 realizou mais de duas centenas de exposições de Pintura. Distinguido com o Prémio Vespeira de Desenho em 1997 na Bienal do Montijo. Veja as suas obras em:
O Centro de Arte Manuel de Brito apresenta, de 31 de Janeiro a 17 de Maio, duas novas exposições: António Palolo e Anos 90.
De uma forma geral, a década de 90 é uma época de ruptura e também de expansão dos campos/limites tradicionais da obra de arte, de busca de novos e diferenciados conceitos estéticos no quadro das novas possibilidades que a fusão, apropriação/incorporação das novas tecnologias permite no processo de criação artística.
No entanto, a necessidade de legitimação perante uma procura de mercado por produtos de prestígio que surge com o florescimento de uma classe abastada nos anos 80 em Portugal, acaba por condicionar o arrojo experimentalista, marcando um significativo desfasamento entre a prática artística nacional e a internacional.
Os anos 90 em Portugal serão, então, o paradoxo do binómio Experimentalismo/Convencionalismo. Em exposição estão obras de Paula Rego, Joaquim Rodrigo, Ana Vidigal, Fernando Lemos, Júlio Pomar, Menez, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Eduardo Batarda, Pedro Chorão, Ascânio MMM, Graça Morais, Lisa Santos Silva, Ilda David, Urbano, Ana Vidigal, José Loureiro e Miguel Telles da Gama.
Na exposição individual de António Palolo (1946-2000), artista autodidacta nascido em Évora, apresentam-se obras desde os inícios dos anos 60 até 1984. A necessidade de experimentar será talvez a característica mais marcante do trabalho deste artista, que acompanhou os diferentes movimentos artísticos, passando do informalismo para a transvanguarda, pela arte-pop, pelo abstraccionismo geométrico até à arte conceptual.
Num jogo contínuo que estabelece com o olhar, Palolo propõe um sistema integrado de formas orgânicas com estruturas geométricas.
Citando Helena Freitas, “pintor da luz e da cor, António Palolo movimenta-se entre a abstracção e a figuração com a destreza de um absoluto domínio das técnicas da pintura e com a ironia de saber manipular os discursos das conjunturas artísticas”.
Morada:
Palácio Anjos, Alameda Hermano Patrone, Algés
Terça a domingo_11h30 às 18h00
Última sexta-feira de cada mês - 11h30 às 24h00
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