14.5.09

Ausência, de Pablo Neruda

Mal te deixo,

Continuas em mim, cristalina

Ou trémula,

Ou inquieta, por mim mesmo ferida

Ou cumulada de amor, como quando os teus olhos

Se fecham sobre o Dom da vida

Que sem cessar te entrego.

aus_ncia Tela intitulada “Ausência”, de L. Russo

Meu amor, encontrámo-nos

Sedentos e bebemos

Toda a nossa água e todo o nosso sangue,

Encontrámo-nos

Com fome

E mordemo-nos

Como o fogo morde,

Deixando-nos em ferida.

mas espera-me,3D-01-thumbSreet Painting

guarda a tua doçura.

Eu te darei também

Uma rosa.

 Rosa de Dali, poema de  Pablo Neruda

2 comentários:

anamar disse...

Comentários para quê???
Tudo é belo e parece estar feliz!!
Bfs.
Ana

Iscte 72-77 disse...

optima integração dos diferentes elementos....